Aparelho celular também precisa ser higienizado

São Paulo

A pandemia do novo coronavírus tem chamado a atenção sobre diversos hábitos de higiene. A preocupação se estende a objetos que são tocados frequentemente, como celular, chaves e cartão de banco.


Eles também podem transmitir o vírus caso estejam contaminados, a pessoa toque e leve as mãos para a boca, nariz ou olhos.

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Segundo Gustavo Johanson, infectologista do hospital Israelita Albert Einstein, é importante lavar as mãos com frequência e não compartilhar nenhum objeto de uso pessoal. “As mãos são os principais vetores para vários vírus e bactérias.”


De acordo com o infectologista, o álcool a 70% é o produto mais comum contra o coronavírus, além de outros micróbios e vírus.


Segundo o médico, objetos como chave e cartões de banco podem ser higienizados com o álcool. Mas, em caso de aparelhos eletrônicos, deve ler o manual do fabricante antes.


André Castro, 39, gerente de operações do Grupo PLL, não recomenda o uso de álcool em gel na limpeza do celular. “As pessoas podem utilizar o álcool em gel para higienização da mão e do ambiente, mas não do celular”, afirma. Ele diz que o álcool em gel contém água, e caso entre em contato com os componentes internos do aparelho, o celular para de funcionar.


De acordo com Castro, as capas também devem ser higienizadas antes de recolocadas no aparelho.
Passar um pano com álcool isopropílico, usado para limpeza de placas de computador, é o mais recomendado para higienizar o celular. Outra opção é utilizar um pano um pouco umidificado no álcool líquido 70%. Ele recomenda que a limpeza seja feita com uma flanela para não solta fiapos. Depois de higienizado, utilize um outro pano para secar o aparelho.

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