A Prefeitura de São Vicente, na Baixada Santista, decretou estado de calamidade pública após as fortes chuvas que atingiram a cidade na madrugada desta terça-feira (3) deixarem um mortos e dois desaparecidos. Ao todo, 17 pessoas morreram e outras 31 seguem desaparecidas na região.
Nas últimas 72 horas choveu mais do que a média registrada para todo o mês de março na cidade (a 78km de São Paulo). O volume de água causou deslizamentos de terra, pedras e alagamentos em várias vias.
Segundo a Defesa Civil do Estado de São Paulo, uma pessoa morreu e duas estão desaparecidas em São Vicente. Já o Corpo de Bombeiros trabalha com 12 desaparecidos na cidade.
Segundo a Prefeitura, sob gestão de Pedro Gouvêa (MDB), houve deslizamentos de terra em quatro regiões: Morros do Itararé, Barbosas, Ilha Porchat e Parque Prainha, onde sete casas foram interditadas pela Defesa Civil. Segundo a administração, uma família de seis pessoas foi encaminhada para o abrigo municipal.
A Secretaria de Trânsito e Transportes de São Vicente, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que vai de São Vicente até Santos, está suspenso. O motivo da interrupção é um deslizamento de terra próximo a um túnel que liga as duas cidades.
Além disso, segundo a Prefeitura, a cidade tem pontos de alagamentos nas regiões do Jóquei Clube e Cidade Náutica, o que o prejudica a circulação dos ônibus municipais.
Há ainda sete escolas e cinco unidades de saúde fechadas em razão dos alagamentos.
No fim da manhã de terça, o governador João Doria (PSDB) sobrevoou as áreas atingidas pela chuva na Baixada Santista.
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