Escolas particulares vão priorizar filhos de profissionais da saúde

Governo estadual permite funcionamento com até 35% da capacidade, mesmo na fase emergencial

São Paulo

O Sieeesp (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo) afirmou nesta quinta-feira (11) que as escolas particulares vão priorizar filhos de funcionários da saúde e de pais que precisam sair para trabalhar.

Escola particular de educação infantil na zona leste de São Paulo, que reabriu em janeiro - Rivaldo Gomes - 26.jan.2021/Folhapress

Mesmo com a expansão do coronavírus e com as restrições impostas na fase emergencial, o governo estadual, sob a gestão de João Doria (PSDB), permite que as escolas permaneçam abertas com 35% da sua capacidade.

“Lugar de criança é na escola. Por isso, todo o esforço e sacrifício que pudermos fazer, faremos”, disse o presidente do Sieeesp, Benjamin Ribeiro da Silva. “Estamos reforçando as recomendações às escolas para que atendam, prioritariamente, os alunos filhos de profissionais da Saúde, de pais que precisam trabalhar e não tem com quem deixar seus filhos, e crianças (até nove anos) que têm algum transtorno e necessitem de socialização”, completou, em nota.

O presidente do Sieeesp também disse que está sendo enviada uma circular para a rede de escolas particulares de ensino básico em todo o estado de São Paulo com essas recomendações.

O Sieeesp é uma entidade patronal que representa 10 mil escolas. Juntos, esses colégios têm quase 2,3 milhões de alunos em todo o estado.

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