Um grupo de cerca de 40 servidores públicos municipais realizou um ato em frente à Prefeitura de São Paulo na manhã desta quarta-feira, em alusão ao Dia Mundial da Saúde. Eles levaram um caixão com críticas aos governos municipal, estadual e federal.
Um dos cartazes colados no caixão trazia uma foto da professora Rosane Maria Soeira, que morreu no dia 28 de fevereiro, aos 49 anos, vítima de Covid-19. Ela lecionava na Emei (Escola Municipal de Ensino Infantil) Bertha Luz, na região de Parada de Taipas (zona norte de São Paulo).
O ato foi organizado pelo Sindsep (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo), que também realizou mobilizações em outros equipamentos públicos municipais.
“A gente deveria estar aqui para comemorar. Infelizmente, a gente tem no nosso país milhares de mortos devido à falta de vacina de toda a população”, afirmou Flávia Anunciação, coordenadora da Região Centro do Sindsep.
Os atos reuniram servidores de diversas categorias, tais como agentes funerários, professores e profissionais da área de saúde, entre eles dirigentes do Simesp (Sindicato dos Médicos de São Paulo) e SindSaúde (dos funcionários da rede estadual de saúde).
Entre as diversas reivindicações, o grupo pede que a testagem para detectar o coronavírus seja disponibilizada em massa, auxílio emergencial superior a R$ 600, readequação das escolas, vacinas e EPIs (equipamentos de proteção individual) para profissionais da Saúde.
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