Descrição de chapéu Dia dos Namorados

Confira seis comédias românticas para o Dia dos Namorados

Longas das décadas de 1940 a 1990 provam que o amor também tem graça

A partir do alto, à esq., em sentido horário, os filmes "Jejum de Amor", "Corações Enamorados", "Quando Paris Alucina", "Ensina-me a Viver", "Harry e Sally, Feitos Um para o Outro" e "Um Lugar Chamado Notting Hill" - Fotos Divulgação
São Paulo
Cena do filme "Jejum de Amor"
Gary Grant como o editor Walter e Rosalind Russell como a repórter Hildy em cena de "Jejum de Amor" (1940) - Divulgação

JEJUM DE AMOR (1940)
Este longa dirigido por Howard Hawks está sempre nas listas dos melhores filmes da história. Na trama, Rosalind Russell interpreta a repórter Hildy, que avisa o editor Walter (Gary Grant), também seu ex-marido, que vai se casar e abandonar a profissão. Para não perdê-la, ele a convence a realizar uma última reportagem e passa a sabotar o noivo. O filme foi um dos primeiros a ter as vozes dos atores sobrepostas nos diálogos. Até então, os atores esperavam o colega de cena terminar a fala para então começar a sua. E em "Jejum", os diálogos são fundamentais. Para capturar melhor as falas dos atores, Hawks optou por espalhar microfones no estúdio, ao invés de usar apenas um, suspenso.

ONDE VER
Belas Artes À La Carte, Old Flix e Looke: grátis para assinantes. Apple TV: R$ 9,90 (aluguel) e R$ 24,90 (compra). Google Play: R$ 5,90 (aluguel) e R$ 9,90 (compra)

Cena do filme "Corações Enamorados"
Doris Day é Laurie e Frank Sinatra interpreta Barney em "Corações Enamorados" (1957) - Divulgação

CORAÇÕES ENAMORADOS (1954)
Doris Day e Frank Sinatra estrelam esta comédia romântica com toques dramáticos sobre os amores das três irmãs Tuttle, musicistas e filhas de um professor de música. Eles hospedam Alex (Gig Young), um amigo da família, e as três jovens parecem cair de amores por ele. Logo entra em cena o personagem de Sinatra, o amargo Barney, mudando o destino de uma das irmãs, Laurie, interpretada por Doris Day. Os diálogos entre eles e entre Doris e Young dão o tom de comédia romântica ao filme, que na parte final ganha tintas dramáticas, sem abandonar o final feliz tradicional. Na versão original, o filme recebeu o nome de uma canção de Sinatra, "Young at Heart", que embala as cenas iniciais.

ONDE VER
Telecine Play e Oi Play: grátis para assinantes

Cena do filme "Quando Paris Alucina"
William Holden e Audrey Hepburn em cena do filme "Quando Paris Alucina" (1964) - Divulgação

QUANDO PARIS ALUCINA (1964)
Uma lista de comédias românticas não poderia deixar Audrey Hepburn de fora. Afinal, muitos clássicos do gênero foram estrelados pela atriz. Aqui ela é Gabrielle, a assistente contratada pelo agente do roteirista Richard, vivido por William Holden, para ajudá-lo a terminar um roteiro. O escritor passa por um bloqueio criativo, regado a álcool, e precisa entregar o trabalho em poucos dias. Além dos diálogos afiados, o longa brinca com a linguagem do cinema e tem Paris como cenário. É diversão garantida.

ONDE VER
Telecine Play e Oi Play: grátis para assinantes. Apple TV: R$ 11,90 (aluguel) e R$ 24,90 (compra). Google Play: R$ 4,90 (aluguel) e R$ 29,90 (comp.)

Cena do filme "Ensina-me a Viver"
Os atores Ruth Gordon, como Maudie, e Bud Cort, como Harold, em cena do filme "Ensina-me a Viver" (1971) - Divulgação

ENSINA-ME A VIVER (1971)
Esta não é uma comédia romântica comum. Os leitores podem até questionar se o filme se enquadra no gênero. Mas o que esperar da geração da Nova Hollywood, da qual o diretor Hal Ashby fez parte? Um romance não convencional, como este entre Harold, um jovem milionário soturno, e Maude, uma idosa solar, amante da vida. Eles se conhecem em velórios e enterros de desconhecidos que costumam frequentar. Harold mantém uma relação difícil com o mundo a seu redor: simula suicídios, compra um carro funerário e assusta pretendentes sugeridas por sua mãe. Maude é libertária, ama as artes e a natureza, nem sempre segue regras (costuma ‘pegar emprestado’ carros e motos) e sabe dar valor à vida. Como nos roteiros das comédias românticas mais tradicionais, são dois mundos diferentes que se encontram. E mesmo que o final não seja totalmente feliz, Maude dá um novo sentido à existência de Harold.

ONDE VER
Prime Video: grátis para assinantes

Meg Ryan e Billy Crystal na famosa cena da lanchonete em "Harry e Sally, Feitos Um para o Outro" (1989) - Reprodução

HARRY E SALLY, FEITOS UM PARA O OUTRO (1989)
Billy Cristal e Meg Ryan interpretam os personagens título desta comédia romântica dirigida por Rob Reiner. Eles são amigos de anos que passam a questionar se estão apaixonados um pelo outro. Uma das cenas do longa já se tornou clássica, quando Sally, na mesa de um restaurante, finge um orgasmo para provar a Harry que os homens não conseguem distinguir a diferença entre o real e a simulação. O longa deu início a uma nova onda de comédias românticas em Hollywood. O roteiro é de Nora Ephron, que nos anos seguintes dirigiu “Sintonia de Amor” e “Mensagem Para Você”, sucessos do gênero também estrelados por Meg Ryan.

ONDE VER
Apple TV: R$ 11,90 (aluguel) e R$ 27,90 (compra)

Cena do filme "Um Lugar Chamado Nothing Hill"
Hugh Grant e Julia Robert em cena do filme "Um Lugar Chamado Notting Hill" (1999) - Divulgação

​​UM LUGAR CHAMADO NOTTING HILL (1999)
Julia Roberts começou os anos 1990 estrelando um dos maiores sucessos românticos da década, “Uma Linda Mulher”. E terminou com outro grande momento, desta vez ao lado do ator Hugh Grant. Em “Notting”, Julia interpreta quase que a si mesma. Ela é Anna Scott, uma famosa estrela de Hollywood. Em viagem a Londres, ela conhece William (Grant), o tímido e atrapalhado dono de uma livraria. O choque dos dois mundos, recheado dos divertidos amigos de William, garante o charme do longa.

​ONDE VER
Telecine Play, NOW, Oi Play e Netflix: grátis para assinantes. Claro TV: R$ 6,90 (aluguel). Apple TV: R$ 11,90 (aluguel) e R$ 29,90 (compra). Google Play: R$ 9,90 (al.) e R$ 24,90 (compra)

Hanuska Bertoia
Hanuska Bertoia

49 anos, é formada e pós-graduada em jornalismo. Gosta de ver filmes em qualquer plataforma (TV, celular, tablet), mas não dispensa uma sala de cinema tradicional.

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