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Após negociação na TV, acaba a greve dos trens em SP

Depois de 18 horas com três linhas paradas, secretaria estadual e sindicato entram em acordo

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São Paulo

A greve dos ferroviários, que paralisou as linhas 11-coral, 12-safira e 13-jade da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), durante esta terça-feira (24), teve um fim. A STM (Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo) e o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil entraram em um acordo no final da tarde desta terça e os trens voltaram a circular.

Em negociação ao vivo mediada pelo jornalista José Luiz Datena, no programa Brasil Urgente, da Band, o secretário da pasta estadual, Alexandre Baldy, acordou com o secretário-geral do sindicato, Múcio Alexandre Bracarense, em diminuir o número de parcelas e antecipar o pagamento de valores retroativos, além de rever a demissão de dez funcionários por causa da greve.

Na proposta anterior, o governo iria pagar o retroativo em 10 parcelas a partir de fevereiro de 2022. Agora, no novo acordo, serão cinco parcelas pagas entre outubro e dezembro deste ano, e fevereiro e março do ano que vem.

Os trabalhadores reivindicavam reposição salarial referente à data-base de 1º de março dos exercícios 2020/2021 e 2021/2022.

Durante a terça, a linha 11-coral ainda teve operação parcial no trecho entre as estações Guaianases e Luz, enquanto as linhas 12-safira e 13-jade foram completamente paralisadas. A determinação era de que os trabalhadores tivessem mantido 70% do efetivo nos horários de pico —das 5h às 9h e das 17h às 20h— e 50% nos demais horários.

Passageiros tentam embarcar em ônibus da operação Paese, no terminal Guaianases (zona leste de São Paulo)
Passageiros tentam embarcar em ônibus da operação Paese, no terminal Guaianases (zona leste de São Paulo) - Rivaldo Gomes/Folhapress

Por conta disso, o sistema Paese (Plano de Apoio entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência) EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo) e SPTrans, empresa que controla o transporte rodoviário na cidade de São Paulo, foram acionados para transportar os passageiros.

Problemas no transporte

A paralisação de ferroviários nesta terça-feira (24) em São Paulo afetou cerca de 940 mil passageiros, de acordo com a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Segundo a empresa, da gestão João Doria (PSDB), em média, 653 mil usuários passam diariamente pelos trens da linha 11-coral, uma das três atingidas pela greve. Outras 271 mil pessoas usam a linha-12 safira e 14 mil, a 13-jade.

Para tentar controlar um possível trânsito na cidade de São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) suspendeu o rodízio de veículos ao longo de todo o dia.

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