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Sessentões dizem que estarão mais seguros com a 3ª dose da vacina

São Paulo começa a imunizar pessoas acima de 60 anos a partir do dia 6 do mês

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São Paulo

O anúncio da aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19 foi motivo de celebração para as pessoas com mais de 60 anos. A medida terá início em setembro e, especificamente no estado de São Paulo, englobará todos acima de 60 anos a partir do dia 6.

No Brasil, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a terceira dose do imunizante começará a ser aplicada em pessoas com mais de 70 anos e em imunossuprimidos (pessoas transplantadas, por exemplo) a partir do dia 15 de setembro.

De acordo com normas da pasta, a dose de reforço, que é defendida por médicos, só poderá ser aplicada em quem tomou a segunda dose há mais de seis meses.

É o caso de Maria Serena Graziani Garcia, 79 anos, que depois de já ter tomado as duas doses da vacina, ressaltou a importância da medida.

“Vou me sentir mais segura depois que tomar a terceira dose, mas vou continuar com as medidas de sempre evitando aglomeração, usando máscara e priorizando as medidas de higiene”, diz Serena, que depois da imunização completa planeja viajar.

Pensamento parecido de Marli Durant, 69 anos, que se recuperou de um câncer e sonha em revisitar seu lugar favorito.

“Assim que a vacina fizer efeito, eu quero muito viajar para a Bahia, eu amo lá. Quero aproveitar a região”, afirma Marli, que diz não se importar com a marca que será imunizada.

“Só defendo uma campanha nacional mais forte que estimule a vacinação. Todos precisam se vacinar, isso é o mais importante”, completa.

Maria Luisa Herszkowicz, 72 anos, não vê a hora dos postos de saúde liberarem a dose de reforço para retomar a vida fora de casa.

“Sairei correndo para tomar! Vou me sentir mais segura para retornar às atividades que tive que parar como a ginástica”, afirma. “Vou seguir usando máscara e me cuidando como tenho feito”, completa.

Relembrando o caso de Israel, que aboliu o uso das máscaras e viu o número de casos dispararem, Zilá Goldstein Troper, 74 anos, acredita que a terceira dose traga uma maior segurança.

“Devemos ser cautelosos porque a pandemia não passou e muitas pessoas continuam a morrer diariamente. É importante tomar a vacina e manter os cuidados pessoais”, afirma.

Nos últimos tempos, houve um aumento dos casos e mortes de idosos que já receberam as duas doses no país, e que hoje já representam a maioria dos internados em UTIs de Covid em hospitais privados e da rede pública na capital paulista.

O dado preocupa Samuel Caro, 72 anos. “Devemos sempre nos antecipar e deixar de politizar algo tão importante que é a saúde”, diz. “Vou continuar tomando os mesmos cuidados de sempre mesmo totalmente vacinado”, completa.

Preocupação semelhante à de Receba Lisbona, 69 anos. “Noto que pessoas acima de 60 anos que já tomaram duas doses da vacina estão se contaminando de formas mais graves. A dose de reforço é muito importante”, afirma.

A variante delta, que segundo estudo traz carga viral quase 300 vezes mais alta que a dos portadores da versão original do vírus da Covid-19, também é uma preocupação da faixa etária.

“É de suma importância a terceira dose visto o que já está acontecendo pelo mundo com a nova cepa”, afirma Esther Poroger, 66 anos.

Jaime Antoniolli Filho, 65 anos, destaca que seu plano no momento é completar a imunização. “Quero retornar às minhas atividades com segurança e saúde, e isso só vai acontecer com a vacina. Quero garantir a minha saúde e das demais pessoas”, diz.

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