O paulistano viveu um setembro atípico em 2021. Em balanço divulgado pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), nesta quinta-feira (30), notou-se que o mês fugiu de suas principais características em comparação aos anos anteriores e duas situações puderam ser notadas: a diminuição das chuvas e o aumento do calor.
Com isso, o mês nove do ano na capital paulista termina com um acumulado de 38,1 mm, de acordo com aquilo que foi medido no Mirante de Santana. Segundo dados da Normal Climatológica (1981- 2010), o ideal para o mês é de que chova 84, 8 mm. Com isso, o valor ficou 46,7 mm menor do que a referência histórica. Além disso, houve somente cinco dias com registro de precipitação, o que também ficou abaixo da média que é de nove. O dia 10 foi quem registrou o maior volume de chuva em 24 horas com 16,3 mm.
Não bastasse a falta da chuva em um momento em que o país atravessa uma crise hídrica e os reservatórios estão abaixo do nível, setembro de 2021 também vai ficar marcado como o quarto mais quente da história, igualando com o ano de 1963 —há 58 anos. As medições foram iniciadas em 1943.
A média do mês foi de 28,6°C, 4,2°C acima do que a média do mês que é de 24,4°C. A maior temperatura do mês foi de 35,7°C e é também a maior marca do ano até o momento. Em termos de máxima absoluta de setembro (série agregada, desde 1943), foi a terceira mais quente, perdendo somente para os 37,1°C de 30 de setembro de 2020 e os 35,9°C de 12 de setembro de 2019.
Ano |
Temperatura máxima média mensal |
---|---|
2020 | 29,3 |
2004 | 28,8 |
2017 | 28,7 |
1963 | 28,6 |
2021 | 28,6 |
1961 | 28,3 |
Fonte: Inmet
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