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Caneladas do Vitão: Favoritismo rubro-negro é inconteste, mas já foi maior

São Paulo

Hoje eu só quero amar, hoje eu não quero sofrer, não quero ver ninguém chorar, hoje eu não quero saber de ouvir dizer que não vai dar, vai ter que dar, vai ter que dar, esse é o meu Carnaval... Alô, povão, agora é fé! Com desfalques dos dois lados porque o calendário da incompetente CBF é um lixo e os clubes pipocam e são coniventes e cúmplices dessa aberração, Flamengo e Corinthians decidem, às 21h30, quem passa às quartas de final da Copa do Brasil.

O corintiano Danilo Avelar disputa lance aéreo com o rubro-negro Bruno Henrique no duelo de ida das oitavas da Copa do Brasil
O corintiano Danilo Avelar disputa lance aéreo com o rubro-negro Bruno Henrique no duelo de ida das oitavas da Copa do Brasil - Daniel Augusto Jr. - 15.mai.19/Ag.Corinthians/Divulgação

Tão indiscutível quanto o favoritismo rubro-negro é o fato de que ele é menor hoje do que parecia após a vitória, merecida e inconteste, por 1 a 0, em Itaquera, triunfo ainda sob o comando de Abel Braga sobre um time que vivia um momento, tecnicamente, pior e menos criativo. O gajo Jorge Jesus ainda não chegou na Gávea, e o time de Carille, com o retorno de Love fixo como centroavante, emendou quatro vitórias seguidas...

O Flamengo, mesmo sem o colombiano Cuéllar e o uruguaio Arrascaeta, tem, além dos fatores campo e torcida, mais qualidade técnica do que o Coringão. A esperança da Fiel reside no fato de Fábio Carille, que não poderá escalar Pedrinho e Mateus Vital, além de Fagner (lesionado), ter um retrospecto absurdo nos mata-matas, fator de confiança que se soma à imprevisibilidade do Fla sob o comando interino do Marcelo "Fera" Salles.

Uma vitória alvinegra por diferença mínima leva a decisão para os pênaltis, situação hipotética que manteria o equilíbrio já que se Cássio se agiganta nesse tipo de embate, não é menos verdade que Diego Alves tem justificada fama de pegador de pênaltis desde o Valencia.

Saravá, são Jorge! Palpite: Flamengo 1 x 1 Corinthians.

Fernando Pessoa: "Ah, não há saudades mais dolorosas do que as das coisas que nunca foram"! E, ô pá, nem existia WhatsApp quando a frase, alegre e ousada, foi imortalizada pelo poeta português na brilhante obra póstuma "Livro do Desassossego".

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

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