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Caneladas do Vitão: Desprezar o Paulista é soberba temperada por burrice

São Paulo

Vai começar de novo, é novamente tempo de paixão... Alô, povão, agora é fé! Palmeiras, São Paulo, Santos e Corinthians não vão conquistar a América, muito menos o mundo nem sequer o Brasil em janeiro, em fevereiro, em março ou em abril.

Até por isso, não levar o Campeonato Paulista a sério e disputá-lo à vera, para ganhar, é uma medida arrogante que demonstra muito mais soberba e burrice do que estratégia ou inteligência dos clubes.

Treinador Wanderley Luxemburgo orienta o treino do Palmeiras
O técnico Wanderley Luxemburgo tenta conquistar pela quinta vez o Campeonato Paulista no comando do Palmeiras; treinador ganhou em 1993, 1994, 1996 e 2008 - Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação

O São Paulo, que não ganha o Paulista desde o longínquo 2005, não pode sequer ensaiar um menosprezo. Ganhar o Paulistão, o que significaria, muito provavelmente, vencer clássicos e superar um grande rival na decisão, é tudo que a torcida tricolor merece depois do longo jejum, fila essa agravada pelo sucesso dos rivais.

O Palmeiras, que até hoje não engoliu a perda do “Paulistinha 2018” e, no ano passado, viu sua torcida pichar os muros após ser eliminado na semifinal para o São Paulo, tem o elenco mais caro do estado e, pois, obrigação de jogar à vera para dar a volta olímpica que não dá na competição desde 2008...

O Santos, que tem dificuldades orçamentárias para brigar pelo título no Brasileirão, apesar de ser o atual vice, sabe que, no Paulista, o título é uma possibilidade concreta!

O Corinthians, atual tricampeão estadual, feito que alcançou no ano passado, após 80 anos, é o que tem algum motivo para, nas rodadas iniciais, entre os embates da (pré) Libertadores, para tirar o pé. Mas tem obrigação também de se classificar e aí, provavelmente, contra o Red Bull Bragantino, nas quartas, lutar pelo caneco.

E que o Juventus e a Lusa cumpram bem as respectivas obrigações na Série A-2 do Campeonato Paulista e voltem ao baile na elite no próximo ano!

Alberto Caeiro: “O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia, mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia”.


Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

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