Descrição de chapéu Opinião

Caneladas do Vitão: Palmeiras festeja nos pênaltis, vinga 2018 e impede o tetra do maior rival

Após empate por 1 a 1 no tempo normal, alviverde leva a melhor

São Paulo

Eu em paz no verde da esperança... Alô, povão, agora é fé! Deu Palestra! Foi sofrido. Muito sofrido. E o sofrimento veio porque a equipe desperdiçou a chance de vencer seu primeiro clássico no Paulistão e de empatar o confronto histórico contra o Corinthians quando Gustavo Gómez, passados 50 minutos do segundo tempo, cometeu pênalti em Jô.

Jogadores do Palmeiras comemoram a conquista do Campeonato Paulista após bater o Corinthians nos pênaltis
Jogadores do Palmeiras comemoram a conquista do Campeonato Paulista após bater o Corinthians nos pênaltis - Adriano Vizoni/Folhapress

O erro paraguaio foi uma devolução de favor, já que Avelar só assistiu a Luiz Adriano subir e testar para abrir o placar. A verdade é que, pelo que as equipes não fizeram em 180 minutos, ninguém merecia o título sem sofrimento.

Acostumado a sofrer, o garoto Patrick de Paula, que fez o gol contra a Ponte Preta que levou o Palmeiras às finais e foi o autor da última cobrança que deu o caneco ao Palestra, mostrou a personalidade do craque do campeonato. Nem dois Cássios pegariam o canhão na forquilha.

Méritos também a Weverton. O goleiro, que foi o responsável por ressuscitar o Corinthians no certame ao engolir um peru de Gil na fase de classificação, impediu a vitória alvinegra na ida, com milagre em arremate de Vital, e ontem pegou as penalidades de Michel e Cantillo.

Não havia torcida no Allianz, mas o 8 de agosto de 2020 redime a alma palestrina do eterno 8 de abril de 2018, quando a volta olímpica foi corinthiana. Vanderlei Luxemburgo, que era o comandante alviverde em 1993, 1994, 1996 e 2008, virou o maior campeão palmeirense impedindo o tetracampeonato estadual do maior rival. Desta vez, o presidente Galiotte não chamou o torneio de “Paulistinha”.

Parabéns, Palmeiras!

O espírito de porco e a alma do saudoso Adriano Pessini, amigo desde 1995, ex-editor deste Agora e ex-pé-frio, estiveram presentes no Allianz Parque atrás do gol onde Luiz Adriano abriu o placar no Dérbi. Conhecendo o Repolho como conheço, não quis nem olhar a cobança certeira de Patrick de Paula
O espírito de porco e a alma do saudoso Adriano Pessini, amigo desde 1995, ex-editor deste Agora e ex-pé-frio, estiveram presentes no Allianz Parque atrás do gol onde Luiz Adriano abriu o placar no Dérbi. Conhecendo o Repolho como conheço, não quis nem olhar a cobança certeira de Patrick de Paula - Tito Trigo/Arquivo Pessoal

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Feliz Dia dos Pais a todos.

Guimarães Rosa: “É preciso sofrer depois de ter sofrido, e amar, e mais amar, depois de ter amado”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

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Morre-Morre

O CovidãoSP terminou e o CovidãoBR começou no dia em que o placar mostrou que 100.543 pessoas perderam a vida no país para a pandemia que o lunático vendedor de cloroquina travestido de presidente chama de “gripezinha”. Perdemos todos e morremos todos como sociedade!

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