O que será o amanhã? Responde quem puder... Alô, povão, agora é fé! A incontestável derrota para a Argentina no Bolsonarazo não deixou a seleção da CBF mais longe do título da Copa do Mundo, que, à vera, é a única coisa que interessa.
Não se trata, de forma alguma, de discurso de mau perdedor. Até porque a camisa amarela que virou uniforme de gado fascista apoiador de genocida apologista de tortura, ditadura, cloroquina e golpe não me representa. E porque, focando exclusivamente na questão esportiva, disse a mesmíssima coisa quando o Brasil (sem Neymar!) venceu a Copa América de 2019 com Cebolinha voando. E daí?
Digo mais, nunca é bom perder e, se não for para vencer, não jogo nem botão com meu filho! Mas, festa argentina sacramentada, avancemos na análise.
Em 1994 e 2002, o Brasil chegou ao Mundial completamente desacreditado, não teve ciclo completo e, na hora, com cortes e surpresas, a seleção ganhou!
Em 1982 e 2006, com timaços, em 2010 e 2014, sob discurso ufanista e pseudopatriótico patético, o Brasil parou na Holanda e levou 7 da Alemanha.
Como o técnico agora é Tite, vale lembrar que, em 2018, ele ficou refém do grupo que dirigiu nas eliminatórias e, por gratidão ou teimosia, morreu abraçado com jogadores que não viviam na Copa o mesmo bom momento da etapa qualificatória.
Viajemos para o Qatar-2022: se o Brasil fosse campeão da Copa América, a tendência seria a de Tite (que é, com todos os defeitos, disparado o melhor técnico brasileiro), por gratidão e cumplicidade, manter o time.
Como eu não vejo o Brasil ganhando a Copa com Danilo, Lodi, Fred, Paquetá e Cebolinha todos titulares, ter sido coadjuvante para a consagração de Messi tem o lado positivo. Não acho absurda a presença de nenhum desses atletas, mas é overdose de gente comum reunida para uma seleção brasileira só! E não precisaria nem apanhar da Argentina para se ligar que Gérson tem de ser titular!
Fred e Paquetá receberam elogios (justos) pela Copa América, mas alguém acredita que um meio-campo com Casemiro, Fred e Paquetá levanta o hexa?
Samuel Johnson: "O patriotismo é o último refúgio do canalha". Viva a memória!
O cara da Copa América
Troféus
Selecloroquina
Bolsonaro, (que, em conluio com a Conmebol e a CBF, bancou a Copa América sonhando em repetir 2019 e entregar a taça no campo à selecloroquina) foi o maior derrotado da Cova América. Feito o registro, não esqueçamos que o certame começou, acabou em festa argentina e, até agora, ninguém explicou o que os atletas queriam dizer no (não) manifesto! O que é claro é que nenhum deles lamentou os 533.546 MORTOS da "gripezinha"!
Donnarumma
Além da sorte de ver a cobrança de Rashford estourar na trave, o paredão italiano salvou a palhaçadinha de Jorginho, pegou as penalidades de Sancho e Saka e garantiu o título da rejuvenescida Azzurra sobre a Inglaterra na Eurocopa nos pênaltis (3 a 2) após o 1 a 1 no jogo. Título italiano à parte, a Euro, disputada em paralelo com a Copa América, reforçou ainda mais o que já estava claro: o melhor futebol de seleções do mundo hoje é jogado no Velho Mundo!
Destaques da 11ª rodada do Brasileiro de Vartebol
SINAL VERDE
Com a liderança, agora isolada, mantida, o Palmeiras volta as atenções para defender o título da Libertadores com a certeza de que é um dos favoritos ao título. Sem a concorrência de São Paulo e da dupla Gre-Nal, cotados antes da péssima largada, a briga alviverde pelo caneco é com o Atlético-MG de Cuca e, possivelmente, com o atual bicampeão Flamengo. Isso, claro, se Renato Gaúcho não resolver brincar no Brasileirão. Se Athletico-PR e Bragantino quisessem surpreender e entrar nessa disputa, não liberariam Santos e Claudinho para a Olimpíada! Contra as vagas da degola, a briga é bem mais congestionada.
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