O recepcionista Airton Raimundo Nonato, 57 anos, do Jardim Samara, Campo Limpo (zona sul), afirma que um funcionário da Sabesp foi fazer a leitura do relógio de água da sua casa, referente ao consumo de outubro, porém, na hora de imprimir a conta, o papel da máquina acabou, saindo apenas metade das informações necessárias.
“Pedi para ele fazer uma nova impressão em outro rolo de papel, mas o funcionário disse que não era possível, porém falou eu não precisava me preocupar porque, em três dias, eu receberia a fatura na minha casa”, relata o leitor à reportagem do Agora.
O recepcionista decidiu ligar para a central de atendimento da concessionária, ocasião em que soube que somente seria possível pegar uma segunda via três dias depois da leitura.
“Fora o problema de não ter a conta por inteiro com o código de barras, pelo o que eu conseguia ver, estavam me cobrando o valor de R$ 135 por ter gastado 20 m³. Isso é um absurdo. Basta que a Sabesp olhe meu histórico de consumo”, queixa-se ele.
Nonato afirma que verificou se havia algum vazamento que justificasse a cobrança, mas não encontrou nenhum problema.
“No mês anterior, veio 10 m³, no valor de R$ 52. Como de um mês para o outro eu dobraria o consumo de água? Foi um erro de leitura. Agora, querem me cobrar por algo que não usei”, diz.
Concessionária corrige boleto
A Sabesp informa, por meio de sua assessoria, que uma vistoria constatou que a leitura referente a outubro foi feita corretamente, indicando que pode ter ocorrido erro na medição do mês anterior, de 10 m³. A concessionária afirma que o consumo médio do imóvel é de 14 m³, mas que, em caráter excepcional, fez a revisão da conta de outubro, reduzindo-a de R$ 135,03 para R$ 93,83, com vencimento para 20 de novembro.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.