A pensionista Maria Turcci de Barros, 68 anos, da Vila Jaguara (zona oeste), conta que era assinante de um pacote de internet e de televisão Vivo Fibra e solicitou a transferência de endereço no dia 1º de novembro. Porém, a leitora relata que operadora disse que não pode atendê-la e está cobrando uma multa por quebra de contrato.
Segundo ela, a operadora pediu para que aguardasse uma análise sobre o seu caso, mas, depois, recebeu um telefonema informando que em seu novo endereço não teriam como fornecer o mesmo serviço.
“Disseram que não tinha disponibilidade de rede. O fato é que me mudei para o mesmo bairro, apenas algumas ruas de diferença.”
A pensionista diz que a empresa ofereceu outro pacote, inferior ao que tinha, mas ela recusou a proposta. “Gostaria de manter o anterior. Estava satisfeita.”
Maria explica que então resolveu cancelar o serviço. “Estão querendo cobrar uma multa por quebra de contrato, no valor de R$ 711. Me recuso a pagar esse valor, pois a Vivo é que não tem o serviço para oferecer. Não tenho culpa. Não vou pagar uma multa por causa deles”, queixa-se.
“Isso é um absurdo. Eles fazem o que bem entendem e temos que aceitar tudo?”
A pensionista conta que o cancelamento foi efetivado e até os equipamentos já foram retirados pela operadora. “Preciso da intervenção do Defesa do Cidadão.”
Vivo retira valor questionado
A Vivo informa que não há viabilidade técnica para o serviço no novo endereço e, por esse motivo, a multa contratual foi contestada, restando para pagamento somente o valor referente ao período em que o serviço permaneceu ativo. A empresa diz ainda que a leitora está ciente das tratativas realizadas. A operadora afirma estar à disposição por meio da central 10315 (fixa) e *8486 (móvel), das lojas físicas e do SMS.
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