O metalúrgico João José Domingues de Souza, 50 anos, da Vila Alpina (zona leste), conta que, há dois meses, a Enel não realiza a leitura do relógio de energia elétrica em sua residência.
“Alegam que foram impedidos de fazer a leitura. Isso é mentira, pois moro em um quintal de família e sempre tem alguém em casa. Além disso, tenho câmeras de segurança que provam que, no dia da leitura, o funcionário da Enel nem se quer passou em frente ao meu portão”, queixa-se o metalúrgico à reportagem do Agora.
O leitor relata que ainda recebe emails da concessionária de energia elétrica ameaçando suspender a energia caso o leiturista não tenha acesso ao relógio.
“Posso provar que o leiturista nem se quer tocou o interfone. Ele chamou e, como ninguém apareceu, ele foi embora”, reclama.
Souza conta que, no último dia 20, o funcionário da Enel teve acesso ao relógio, mas imprimiu somente a conta de duas das quatro casas do quintal onde mora.
“Ele alegou que não tinha conta para a casa dois. Então, entrei em contato com a central de atendimento da Enel para reclamar e a atendente disse que talvez o papel de impressão acabou e, por isso, a conta não foi emitida. Um absurdo”, diz.
“Fui então obrigado a pedir que me mandasse a fatura por email. Isso é errado. Eles são obrigados a terem o papel de impressão. Peço a intervenção do Defesa do Cidadão”, reclama ele.
Empresa diz que fará análise
A Enel Distribuição São Paulo informa, por meio de nota de sua assessoria, que realizou diversas tentativas de contato com o cliente, mas não obteve sucesso.
A distribuidora diz ainda que está analisando o caso com as áreas responsáveis para apurar o impedimento de leitura verificado e revisar as faturas, se necessário.
Em novo contato com a reportagem do Agora, o leitor João José Domingues de Souza disse que aguarda uma solução definitiva para o seu caso.
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