O aposentado José Augusto Assunção, 75 anos, do Jardim Celeste, Butantã (zona oeste), conta que as casas na rua Natal Pigassi, onde mora, estão com trincas nas paredes e pisos rachados por causa do tráfego intenso de veículos pesados em toda a via.
Segundo o leitor, os ônibus passam pelo local em alta velocidade e, por onde circulam, o asfalto está cedendo. “Trata-se de uma rua que interliga vias importantes para a circulação de ônibus e de caminhões na região. Para se ter ideia, quando os ônibus passam, a maioria das casas treme. Isso não pode ser tratado como algo normal, pois não é”, afirma o aposentado à reportagem do Defesa do Cidadão.
Assunção relata que registrou várias reclamações na Prefeitura de São Paulo, mas não obteve retorno até o momento. “Eu fui quatro vezes pessoalmente na Subprefeitura do Butantã, sem falar das vezes em que os meus vizinhos também foram até lá, mas nunca tivemos o respaldo necessário. O pessoal da prefeitura aparece e faz um remendo no asfalto, mas isso não resolve nada. Parece que estão esperando acontecer alguma tragédia para tomar providências. É um desrespeito.”
O aposentado solicita o trabalho conjunto de fiscalização da Prefeitura de São Paulo, da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e da SPTrans. “Peço a intervenção do Defesa do Cidadão para que essa situação seja resolvida de maneira definitiva com a devida fiscalização”, afirma ele
Prefeitura fará vistoria técnica
A Prefeitura de São Paulo informa que fará vistoria técnica na rua Natal Pigassi nesta semana para avaliar a situação. Se os problemas forem de sua competência, medidas serão tomadas. A SPTrans diz que o endereço citado não apresenta restrições ao tráfego de ônibus, mas a equipe técnica de fiscalização foi acionada para avaliar eventuais irregularidades na operação das linhas que passam pela via, e, se constatadas irregularidades, autuará a operadora. A CET afirma que a sinalização está adequada.
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