O aposentado Adilson da Silva Baltar, 53 anos, de Itaquera (zona leste), conta que, há um ano, foi realizada a desapropriação de um terreno ao lado de sua casa pela Cohab (Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo), na esquina entre a avenida Professor João Batista Conti e a rua Bernardo Leon. O leitor reclama que, depois disso, o local virou uma espécie de terreno baldio.
“É um verdadeiro criadouro de insetos, mosquitos da dengue, baratas e ratos. E, claro, um lixão a céu aberto. Pessoas até de outros bairros passam por aqui e jogam lixo e entulho. É um grande descaso, pois a Cohab não toma providências nem há qualquer fiscalização”, reclama ao Agora.
Baltar relata que registrou diversas reclamações na central da Prefeitura de São Paulo, mas queixa-se que nenhuma providência foi tomada. “Tenho colecionado protocolos de atendimento para nada. Passaram-se mais de 200 dias da data da primeira reclamação, em setembro”, afirma o leitor.
“A minha única esperança é que o Defesa do Cidadão intervenha e ajude não só a mim, mas aos demais moradores do bairro a solucionar tal demanda. Estamos preocupados também com a saúde de todos nós. É um desrespeito com o cidadão que paga os seus impostos. Não podemos conviver com um lixão na porta de nossas casas”, diz o aposentado.
Cohab afirma que realizará uma vistoria
A Cohab (Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo) informa que a referida área é de sua propriedade e, durante um longo período, foi objeto de ação judicial para remoção de invasores.
A companhia diz que está trabalhando para solucionar a situação e evitar que novas invasões ocorram no espaço. Na próxima semana, diz nota, será realizada vistoria técnica, afim de promover licitação para a remoção do entulho, e também para a elaboração de um projeto de destinação adequada para o terreno.
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