O aposentado por invalidez Jair Aparecido Paião, 64 anos, de Guarulhos (Grande SP), conta que tem dois empréstimos consignados com o BMG. No entanto, o leitor relata que não está conseguindo arcar com as parcelas mensais.
Paião afirma que, com a pandemia da Covid-19, ele está sendo o responsável pelas despesas da família. “A situação apertou, o pessoal aqui de casa perdeu o emprego”, relata.
“Sou aposentado e recebo uma pensão. Cada empréstimo é descontado de um benefício, mas não estou conseguindo pagar o valor. A cada quatro meses refinancio os consignados e está virando uma bola de neve”, queixa-se ao Agora.
O leitor relata que, na última negociação, foram 12 parcelas de R$ 750 e mais 12 prestações de R$ 850, referentes aos dois empréstimos que tem com o BMG. “No total, tenho que desembolsar R$ 1.600 todos os meses. Não tenho condições. Por isso estou pedindo que seja feito um acordo para que caiba no meu bolso”, afirma à reportagem.
“Sinceramente não tenho noção de quanto já paguei até o momento. O BMG liga para oferecer o refinanciamento, pego R$ 500 porque preciso naquela hora.”
Paião conta que entrou diversas vezes em contato com a central de atendimento da empresa, mas reclama que a situação não é resolvida. “Um joga para o outro. Peço a intervenção do Defesa do Cidadão.”
Instituição realiza acordo
O Banco BMG esclarece, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que entrou em contato com Jair Aparecido Paião, que aceitou acordo proposto pela instituição.
O banco diz ainda estar à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos ao consumidor.
Em novo contato com o Agora, o leitor confirmou a informação. “Finalmente fizeram um acordo que poderei pagar. O número de parcelas aumentou, mas o valor mensal diminuiu”, disse Jair Aparecido Paião.
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