O dentista Marcelo Ferreira Viana, 50 anos, de Osasco (Grande SP), conta que tem um plano de saúde da Amil, mas, em abril, solicitou um desconto na mensalidade da operadora porque não pôde trabalhar todos os dias nos últimos meses, por causa da pandemia.

No entanto, o leitor reclama que não foi atendido pelo convênio médico, o plano foi suspenso e ele precisou pagar uma consulta particular, no valor de R$ 650, para um dos filhos ser atendido em pronto-socorro.

“Pago R$ 1.550 por mês para a Amil, pedi esse desconto, mas não concederam, solicitei a mudança de plano para um de custo mais acessível, mas nada.”

O leitor relata que, após ter o plano desativado, decidiu pagar o boleto que venceu no dia 6 de abril e foi informado pelo funcionário da Amil de que entrariam em contato para efetuar a mudança de convênio.

“Como não retornaram, em 20 de abril liguei novamente. Disseram que não conseguiram falar comigo. Descobri que o contato foi feito por meio do meu telefone comercial e no sábado, mas, como não estava trabalhando, não pude atender”, afirma ao Agora.

Viana relata que solicitou a mudança para um novo plano, mas, segundo a atendente, a efetivação só ocorreria após o setor responsável entrar em contato com a confirmação. “Nesse setor fica tocando uma música por 50 minutos e ninguém atende o telefone. É impressionante o descaso e a negligência da empresa nesta área. Principalmente, neste momento difícil que todos estamos passando.”

Amil faz mudança no convênio

A Amil informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que entrou em contato com Marcelo Ferreira Viana para confirmar que a mudança do plano de saúde ocorrerá neste mês.

Em novo contato com o Agora, o leitor confirmou a informação da empresa. “Após a intervenção do Defesa do Cidadão, finalmente resolveram. Além da mudança de plano, prometeram fazer o reembolso da consulta de R$ 650 que tive de pagar. Agradeço ao jornal”, disse Viana.