O jornaleiro Cleiton Lopes Ferreira, 41 anos, de Jacareí (84 km de SP), conta que comprou um pacote de viagens pela CVC, que foi cancelado por causa da pandemia de Covid-19. O leitor reclama não conseguir falar com a empresa para realizar a remarcação.
A viagem com destino Maceió, Alagoas, estava agendada para agosto. “São quatro passagens aéreas, sendo dois adultos e duas crianças. Pagamos o total de R$ 3.500, parcelado em dez vezes no cartão de crédito.”
Ferreira afirma que, em uma das poucas vezes que conseguiu entrar em contato com a CVC , ele foi orientado a continuar pagando e ficar com crédito para outra viagem.
“Infelizmente o atendimento é horrível. Tentei falar com algum atendente da empresa diversas vezes, por telefonema e por email, e não fui atendido. Em uma das ocasiões fiquei 55 minutos pendurado na linha, mas não adiantou”, queixa-se à reportagem do Agora.
O jornaleiro conta que, após várias tentativas, obteve a informação de que deveria fazer a remarcação até 30 dias após a data da viagem.
“O fato é que teríamos que ter viajado em agosto, mas nunca conseguimos fazer esse reagendamento. É uma angústia desnecessária. Preciso saber a data urgente da remarcação para conseguir conciliar a data no meu trabalho. Afinal, a viagem já está paga. Peço a intervenção do Defesa do Cidadão para que a situação seja resolvido o mais breve possível. Estou cansado de viver essa novela.”
Empresa fará reagendamento
A CVC informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que está em contato com o cliente e dando andamento à remarcação da viagem.
A empresa diz ainda estar à disposição do consumidor para prestar quaisquer outros esclarecimentos via loja física, com apoio do consultor de viagem, pelo aplicativo de mensagens ou pela central de atendimento telefônico.
Em novo contato com o Agora, o leitor confirmou que está negociando com a empresa.
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