A Polícia Civil prendeu dois suspeitos de participar do roubo de 720 quilos de ouro, dentro do terminal de cargas do aeroporto internacional de Guarulhos (Grande SP), na última quinta-feira (25). A quantia levada é avaliada em cerca de R$ 120 milhões. Os dois trabalham do aeroporto, segundo os policiais.
A primeira prisão foi de Peterson Fabrício, 33 anos, na noite de sábado (28). Ele teria sido chamado para prestar depoimento e acabou confessando a participação no crime.
Durante o depoimento, Fabrício teria entregado o outro funcionário, Peterson Brasil, que não teve a idade revelada. Sua prisão temporária foi autorizada pela Justiça por volta das 19h deste domingo (29). Teria sido ele que convidou o companheiro a participar da ação.
O primeiro preso mora na travessa Nem Ouro Nem Prata, Jardim da Conquista (zona leste). Na quinta-feira, horas depois do crime, ele afirmou que foi obrigado a ajudar a quadrilha porque sua família era refém do bando. Ele aparece em imagens gravadas por uma câmera do assalto.
A família, segundo apurou a reportagem junto ao Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), não saiba da participação de Fabrício no roubo.
Os criminosos entraram no aeroporto com duas viaturas clonadas da Polícia Federal por volta das 14h30. Enquanto um dos veículos permaneceu na portaria, para dar cobertura, outro foi até o terminal de cargas, onde criminosos renderam o chefe da segurança do local.
Depois do roubo, as viaturas clonadas da PF foram encontradas na rua Papiro do Egito, na zona leste da capital paulista. No local, a polícia também localizou um dos reféns, um supervisor de logística.
O roubo ocorreu por volta das 14h30, no armazém de exportação do Terminal de Cargas, informou a concessionária responsável pelo Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, a GRU Airport. O ouro seria levado para os Estados Unidos e para o Canadá.
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