A polícia do Rio de Janeiro prendeu pai e madrasta acusados de torturar e matar uma menina de seis anos. Segundo a polícia, o rapaz de 25 anos confessou o crime, e a mulher, de 20 anos, foi detida por omissão.
Foram constatadas diversas lesões no corpo da vítima. Dentre elas úlceras nos tornozelos e nas mãos, o que indica que ela era amarrada e chicoteada, e a falta de um pedaço da orelha.
A Polícia Civil afirma que o pai, em depoimento, confessou que deixava a criança amarrada para que ela não tivesse acesso aos outros filhos do casal, uma menina de dois e um bebê de cinco meses, e que as agressões eram para corrigir um suposto comportamento sexual alterado da criança. Ela já teria sido estuprada.
Segundo a polícia, o rapaz também tirou a menina da escola para que os ferimentos não fossem notados pelos professores.
Ele também contou, segundo os policiais, que utilizava de uma colher quente no fogo para machucar a criança. A vítima foi levada ao Hospital Naval Marcílio Dias, localizado na zona norte do Rio, mas já chegou morta. O pai e a madrasta foram presos ainda no local.
A Secretaria de Estado de Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios, aponta que ambos vão responder pelos crimes de homicídio qualificado pela tortura.
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