A praça Victor Civita, em Pinheiros (zona oeste), viu sua horta circular sucumbir e o lago artificial brotar vegetação na água suja parada.
Na área de 13 mil metros quadrados onde já funcionou um incinerador de lixo há ainda sujeira acumulada por todos os cantos. Lixeiras quebradas e pichação por todos os lados, inclusive nos aparelhos da academia destinada à terceira idade.
Inaugurada em novembro de 2008 em projeto do Grupo Abril, em parceria com a Prefeitura de São Paulo, a praça ganhou decks suspensos de madeira em curvas que se transformam em bancos, guarda-corpos e coberturas, por exemplo, do palco e da plateia.
Hoje, sem manutenção preventiva, a madeira perdeu a cor e há várias partes faltando nos bancos ou soltas no piso.
Desde a inauguração, a área verde era administrada pela Associação Amigos da Praça Victor Civita, entre eles, a Editora Abril. De dezembro de 2015 para cá, a gestão passou ser única e exclusiva da prefeitura, hoje gestão Bruno Covas (PSDB).
“Foi aí que a praça começou seu processo de deterioração e entrou nesta situação atual de abandono e descaso pelo poder público”, diz a professora de educação física Mariana Souza, 26 anos, que há sete anos dá aulas de pilates no local.
Além dos serviços de zeladoria, as pessoas reclamam da falta de segurança.
Resposta
A Subprefeitura Pinheiros, gestão Bruno Covas (PSDB), afirma que busca parceria da iniciativa privada para adotar a praça Victor Civita, com custo de cerca de R$ 50 mil por mês.
Ainda segundo o órgão, a praça recebe serviços de zeladoria a cada 45 dias e ações de limpeza semanalmente.
Sobre a segurança, a pasta diz que o local possui um vigilante. O Grupo Abril foi procurado por e-mail nesta terça (10) e no dia 23 de agosto, mas não se manifestou.
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