Balanço divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde nesta sexta-feira (29) aponta que, em média, existem 2,5 criadouros do mosquito Aedes aegypti por residência onde há larvas do mosquito em São Paulo.
Segundo a pasta, o estudo é inédito. O mosquito é o transmissor da dengue, zika e chikungunya.
O resultado faz parte do Liras (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti), divulgado pela Sucen (Superintendência de Controle de Endemias).
A pesquisa analisou os tipos de recipientes encontrados, que vão desde depósitos elevados, como sótãos e forros, aos naturais —árvores ocas, por exemplo.
A maior concentração foi encontrada em recipientes móveis, como vasos de plantas, garrafa pet e potes, chegando a 1,3 criadouro por casa onde foram encontradas larvas do mosquito.
O resultado do levantamento, segundo a gestão João Doria (PSDB), realizado entre outubro e novembro, mostra que de 624 municípios, 482 tinham situação satisfatória, 134 estavam em alerta e oito apresentavam situação de risco quanto à proliferação do mosquito: Barra do Turvo, Bento de Abreu, Iguape, Jacupiranga, Pedrinhas Paulista, Restinga, São Vicente e Tuiuti.
A classificação dos locais é calculada com base no IIP (Índice de Infestação Predial), indicador entomológico calculado pelo número de recipientes com presença de larvas de mosquito em cem imóveis pesquisados.
Dez cidades concentram quase metade dos casos no estado, entre elas a capital paulista.
Entre as próximas segunda (2) e sexta-feira (7) será realizada uma semana de combate ao Aedes, com diversas ações de limpeza e orientação contra o mosquito no estado.
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