Um guarda-civil metropolitano da capital paulista de 40 anos é suspeito de atirar contra o carro de um policial militar aposentado, 56, após a vítima, com seu carro, ultrapassar o veículo do suspeito, por volta das 6h50 de sábado (14) em Suzano (Grande SP).
Segundo a GCM, o agente, que estava de folga, foi afastado das ruas. Um procedimento disciplinar também foi instaurado pela Corregedoria Geral da guarda.
O PM aposentado afirmou, em depoimento, que seguia pela avenida Prudente de Moraes com sua Mitsubishi Pajero, quando foi fechado ao menos três vezes pelo veículo ocupado pelo guarda, um GM Astra.
Quando o policial ultrapassou o carro do guarda, ainda segundo depoimento, o GCM teria dado um tiro de dentro do Astra, atingindo o carro da vítima, que não se feriu.
Por causa disso, o policial estacionou seu carro no cruzamento das avenidas Armando Sales e Prudente de Moraes. Ele desembarcou de seu carro, com arma em punho, e solicitou apoio via telefone 190.
Enquanto isso, segundo boletim de ocorrência, o GCM também desembarcou do seu carro e teria afirmado ser policial, além de ofender o PM aposentado. O Astra, ocupado por mais duas mulheres e um homem, saiu do local, deixando o guarda sozinho. Ele fugiu a pé.
Instantes depois, a polícia encontrou o guarda na praça João Pessoa, "totalmente alterado" e "visivelmente embriagado", de acordo com o boletim de ocorrência. Com ele foi localizado um revólver calibre 38, pertencente à prefeitura de São Paulo, gestão Bruno Covas (PSDB), com uma munição deflagrada.
O carro ocupado pelo guarda foi encontrado abandonado a cerca de dois quilômetros de onde o GCM foi abordado, na avenida Benjamin Constant. Dentro do veículo, a polícia também achou uma pistola calibre 9 milímetros, legalizada em nome do guarda, além de uma faca.
O GCM ingressou na corporação em 7 de novembro de 2018 e, segundo a guarda, ele "não possui punições anteriores."
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