Uma operação da Polícia Federal deflagrada nesta terça-feira (4) investiga emissão de notas fiscais frias no fornecimento de matéria-prima na prestação de serviços de limpeza urbana da cidade de São Paulo e em outros municípios.
A Operação Chorume, sétima fase da Operação Descarte, investiga fornecedores fantasmas do Consórcio Soma, responsável pelos serviços de varrição em São Paulo.
Segundo a Polícia Federal, foram identificadas três pessoas responsáveis pela entrega de dinheiro que um escritório de advocacia repassava às empresas. De acordo com o órgão, eles indicavam as contas bancárias de empresas fictícias, para as quais deveriam ser realizadas as transferências. Em seguida, devolviam o dinheiro em espécie, com a cobrança de uma taxa.
Resposta
Em nota, a Cavo, empresa líder do extinto consórcio Soma, afirma que "não tem conhecimento sobre a operação". Segundo a empresa, "nenhum escritório foi alvo da ação".
Já a Prefeitura de São Paulo, gestão Bruno Covas (PSDB) diz que "o Consórcio Soma foi um dos fornecedores de 2011 a junho de 2019. Dentro desse período, foram apresentadas notas fiscais globais dos serviços executados mensalmente, sendo assim, mantendo a regularidade fiscal".
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