Centenas de presos fugiram, na tarde desta segunda-feira (16), do CDP (Centro de Detenção Provisória) de Mongaguá (99 km de SP). As circunstâncias da fuga em massa ainda são apuradas pela polícia. Cerca de 400 detentos fugiram. Ao menos 82 já foram recapturados, até o momento.

Imagens feitas por um celular mostram detentos correndo pela saída da frente da unidade, no Balneário Arara Vermelha. A Polícia Militar afirma que ao menos oito funcionários estariam sendo mantidos como reféns.

Parte dos presidiários foi vista por testemunhas correndo pela orla de Mongaguá, sentido Praia Grande. Alguns presos, que permaneceram na unidade, atearam fogo em objetos, segundo apurado pelo Agora. O helicóptero Águia da PM ajuda nas buscas dos fugitivos.

A SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), gestão João Doria (PSDB), confirmou a fuga em massa. A pasta afirma que os presidiários que fugiram cumprem pena no regime semiaberto e que, por conta da legislação vigente, “não possuem vigilância armada". Em nota, a SAP diz que “a pasta está tomando as devidas providências para sanar o problema”.

Além da fuga de presidiários em Mongaguá, o estado de São Paulo registra diversas rebeliões. Mirandópolis (593 km de SP), Sumaré (117 km de SP), Tremembé (145 km de SP), Porto Feliz (117 km de SP) e Taubaté (1216 km de SP) têm rebeliões confirmadas pela Polícia Militar.

Em nota, a Secretaria da Administração Penitenciária afirma que "hoje, 16, reeducandos da ala de semiaberto da Penitenciária I de Mirandópolis cometeram ato de insubordinação, ateando fogo aos seus pertences. O Grupo de Intervenção Rápida, composto por agentes de segurança penitenciária, está no local. A Pasta está tomando as devidas providência".