A taxa de isolamento social na capital paulista chegou a 57% no último domingo (24), segundo o governo estadual, gestão João Doria (PSDB). O percentual está acima do nível mínimo definido pela Prefeitura de São Paulo, de 55%, para tentar evitar o colapso na saúde pública por causa do novo coronavírus. Entretanto, o índice estabelecido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como ideal é de 70%.
O paulistano tem nesta segunda-feira (25) o último dia do megaferiado, implantado na cidade pela gestão Bruno Covas (PSDB) e pelo governo estadual, para tentar aumentar as taxas de isolamento social.
O feriadão prolongado começou na quarta-feira (20) com a antecipação de Corpus Christi. Na sequência foram antecipados o Dia da Consciência Negra, de novembro para a quinta (21), e 9 de julho (Revolução Constitucionalista) para esta segunda.
A taxa de isolamento registrada no domingo foi a maior na cidade desde o dia 3 de maio, quando atingiu 58%. Desde o início da quarentena, o percentual mais alto registrado na capital havia sido de 59%, nos dias 29 de março e 5 de abril.
Na última quarta-feira (20), primeiro dia do megaferiado, o nível de isolamento ficou em 51%. Na quinta (21), subiu para 52%, mas caiu para 49% na sexta-feira (22), que foi ponto facultativo. No sábado (23), o percentual voltou a ter alta, alcançando 53%.
No fim de semana anterior (dias 16 e 17), os índices foram de 52% e 56%, respectivamente.
Um dos fatores que pode ter contribuído para aumentar o isolamento no fim de semana foi o frio, que segurou o paulistano em casa. De acordo com a agência Climatempo, a capital registrou mínima de 11,2° C, a temperatura mais baixa do ano até aqui.
Em todo o estado, o índice de isolamento social foi de 55% no domingo e de 51% no sábado. No fim de semana anterior, os percentuais foram de 50% e 54%, respectivamente.
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