Confira sete filmes para inspirar 2021

Longas mostram solidariedade, amor à vida e busca por igualdade e justiça social

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain foi indicado a cinco prêmios Oscar
Audrey Tautou como a personagem título de "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain" - Universal
São Paulo

O ano que termina não foi fácil. Agora o mundo começa 2021 com a esperança de que a vacina contra o novo coronavírus chegue ao maior número de pessoas no menor tempo possível. Isso depende, claro, das estratégias das autoridades da saúde. Mas cada um também pode contribuir para um 2021 melhor. Como escreveu Drummond, é dentro de nós “que o Ano Novo cochila e espera desde sempre”. Seguem minhas singelas sugestões de filmes para inspirar esse novo ano (os preços e a disponibilidade nos serviços de streaming foram pesquisados no dia 23 de dezembro). Até 2021!

Audrey Tautou em cena do filme "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain" - Divulgação

O FABULOSO DESTINO DE AMÉLIE POULAIN (2001)
Neste filme encantador, Amélie é uma jovem sonhadora que vive sozinha e trabalha em um café em Paris. Um dia, encontra no apartamento onde mora uma pequena caixa com brinquedos de um antigo morador. Decide encontrá-lo e, se tudo der certo, ajudar a todos que fizerem parte de sua vida, mesmo que às vezes exagere em seus métodos. Para 2021, Amélie nos ensina que, às vezes, pequenos gestos podem fazer a diferença para os outros.

ONDE VER
Apple TV: R$ 11,90 (aluguel) e R$ 24,90 (compra)
Telecine Play: grátis para assinantes
NOW: grátis para assinantes

O ator Robin Williams em cena do filme "Sociedade dos Poetas Mortos" - Divulgação

SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS (1989)
“Carpe Diem” ou “aproveite o dia”, ensina o professor John Keating (Robin Williams) a seus alunos e a todos nós em “Sociedade dos Poetas Mortos”. Em 1959, ele chega a uma escola tradicional dos EUA para dar aulas de inglês. Com métodos de ensino diferentes, mostra aos alunos a beleza da literatura e das ideias e a importância de cada um seguir seu sonho, independentemente da pressão da sociedade.

ONDE VER
Apple TV: R$ 11,90 (aluguel) e R$ 24,90 (compra)
Google Play: R$ 3,90 (aluguel) e R$ 24,90 (compra)
americanas.com.br: DVD a partir de R$ 19,99

Alegria (à esq.) e Tristeza em cena da animação "Divertida-Mente", do estúdio Pixar

DIVERTIDA-MENTE (2015)
Nesta animação, o estúdio Pixar entra literalmente na mente de uma personagem, a garota Ridley, de 11 anos. Lá vivem as emoções Alegria, Nojinho, Tristeza, Raiva e Medo. A menina acabou de mudar de cidade com os pais e enfrenta dificuldades para se adaptar, o que resulta em uma bagunça em suas emoções. A Alegria, até então predominante, dá lugar aos outros sentimentos. Mas, ao final, o equilíbrio se restabelece em mais uma lição para 2021: alegria, tristeza, raiva e medo fazem parte da vida; resta a nós buscarmos essa harmonia.

ONDE VER
Disney Plus: grátis para assinantes
Microsoft Store: R$ 39,90 (compra)
americanas.com.br: DVD por R$ 29,90

Cena de 'Thelma & Louise'
Susan Sarandon (à esq.) e Gena Davies em cena de "Thelma e Louise" - Divulgação

THELMA E LOUISE (1991)
Este road movie dirigido por Ridley Scott é um clássico dos anos 90. Na trama, Thelma (Geena Davis) e Louise (Susan Sarandon) decidem passar um fim de semana sem marido ou namorado. Em um bar, Thelma é atacada por um homem com quem havia flertado e as duas tomam uma atitude extrema. Fugitivas da polícia a partir de então, elas se libertam das amarras de suas vidas. Para 2021, ficam as lições de companheirismo entre as mulheres (tão necessário em um mundo machista) e a de que cabe a elas decidir os rumos de suas vidas, por mais trágicas que possam ser.

ONDE VER
Apple TV: R$ 11,90 (aluguel) e R$ 24,90 (compra)
americanas.com.br: DVD por R$ 29,80

O ator David Oyelowo (centro), como Martin Luther King, em cena do filme "Selma" - Divulgação

SELMA, UMA LUTA PELA IGUALDADE (2014)
O reverendo Martin Luther King, morto em 1968, é ainda hoje uma inspiração para quem deseja e luta por igualdade e justiça social. Pois chegamos a 2021 ainda sem alcançá-las. O longa “Selma” concentra-se em um episódio da vida do doutor King, como ele era chamado, quando o reverendo liderou uma marcha pacífica da cidade de Selma até Montgomery, no Alabama, para pressionar o então presidente dos EUA, Lyndon Johnson, a criar uma lei que garantisse o direito de voto dos negros norte-americanos.

ONDE VER
Apple TV: R$ 24,90 (compra)
Google Play: R$ 24,90 (compra)
Microsoft Store: R$ 24,90 (compra)
Looke: grátis para assinantes, R$ 7,99 (aluguel) e R$ 19,99 (compra)

O ator Emile Hirsch em cena de "Na Natureza Selvagem", - Divulgação

NA NATUREZA SELVAGEM (2007)
No início da década de 1990, Chris McCandless, um jovem de família rica, recém-formado e com um futuro promissor, doa suas economias para caridade, abandona seu carro e decide viajar até o Alasca, vivendo de pequenos trabalhos para se manter até lá. Nesta jornada, faz amigos na estrada, muitos deles outsiders, pessoas à margem da sociedade que optaram por viver em contato com a natureza. A história real de McCandless é uma inspiração para termos menos coisas e mais conexões humanas em 2021.

ONDE VER
Apple TV: R$ 11,90 (aluguel) e R$ 24,90 (compra)
Google Play: R$ 4,90 (aluguel) e R$ 29,90 (compra)
Microsoft Store: R$ 5,90 (aluguel) e R$ 23,90 (compra)
NOW: grátis para assinantes

O cineasta Eduardo Coutinho conversa com Mariquinha, uma das entrevistadas de seu documentário "O Fim e o Princípio" - Divulgação

O FIM E O PRINCÍPIO (2006)
O documentarista Eduardo Coutinho, diretor deste filme, sabia ouvir seus entrevistados. E, a partir disso, obtinha depoimentos, revelações, emoções. Em “O Fim e o Princípio” ele dá voz aos moradores da localidade de Araçás, na cidade de São João do Rio do Peixe, na Paraíba. São sertanejos, a maioria idosa, muitos deles desconfiados com a presença do cineasta. Mas Coutinho conquista a confiança dos moradores e, em troca, recebe depoimentos sobre a vida, a morte, o amor, a fé, as biritas, a lavoura e o sertão. O filme nos inspira a aprender ou aperfeiçoar a arte de ouvir, verbo tão pouco conjugado no mundo polarizado de hoje. E ouvir principalmente os idosos, com suas lembranças que fazem parte da nossa história.

ONDE VER
Looke: grátis para assinantes, R$ 3,99 (aluguel) e R$ 14,99 (compra)

Hanuska Bertoia
Hanuska Bertoia

47 anos, é formada e pós-graduada em jornalismo. Gosta de ver filmes em qualquer plataforma (TV, celular, tablet), mas não dispensa uma sala de cinema tradicional.

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