Uma professora foi presa ao ser flagrada transportando quase 2,5 kg de cocaína dentro de livros infantis, por volta das 18h40 deste domingo (27), na rodovia Raposo Tavares, região de Presidente Prudente (558 km de SP). A defesa da suspeita não havia sido localizada até a publicação desta reportagem.
Policiais militares do 2º Batalhão de Polícia Rodoviária vistoriavam veículos em frente a base da corporação, na altura do km 561, quando perceberam que os ocupantes de um Nissan Versa branco, abordado na ação, aparentavam nervosismo. No veículo, segundo a polícia, havia dois casais e uma criança, idade não informada.
Durante vistoria, PMs encontraram dezenas de livros infantis. Ao manusear os exemplares, a polícia percebeu que havia fundos falsos nas obras. Ao retirar as capas das edições, foram encontradas porções de cocaína, totalizando 2,4 quilos.
A mulher que dirigia o carro, uma professora de 35 anos, afirmou que viajou com parentes até Bonito (MS), onde teria passado o Natal. Nesta cidade, ela afirmou à polícia ter sido contratada por um conhecido, identidade não informada, para levar livros com cocaína até o Rio de Janeiro.
Na capital fluminense, ainda segundo a professora, ela deixaria as drogas com “uma pessoa desconhecida” e receberia R$ 10 mil pelo transporte da droga.
Segundo a PM Rodoviária, assim que chegasse no Rio de Janeiro a cocaína seria despachada, via correios, para cidades europeias. Por causa desta suspeita, o caso foi registrado como tráfico internacional de drogas.
A professora teria assumido a responsabilidade por toda a cocaína. Por isso, o outro casal que estava no veículo não foi indiciado pela polícia.
Além da professora, o homem que ocupava o banco dianteiro do passageiro, um técnico em segurança do trabalho, de 38 anos, foi preso por estar com cerca de 50 gramas de maconha. Ele teria alegado que a quantidade era para uso próprio, mas também acabou detido e indiciado. A defesa dele também não foi encontrada pelo Agora.
Além das drogas, a PM também apreendeu R$ 5.637,00 e três celulares.
O caso será investigado pela Polícia Federal.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.