Servidores apuram casos de Covid em escolas de São Caetano do Sul

Segundo coletivo, há 17 registros positivos e 29 suspeitos em 20 unidades da cidade

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São Paulo

Alegando não conseguir acesso a dados oficiais de casos confirmados e suspeitos da Covid-19 em escolas, funcionários da Secretaria Municipal de Educação de São Caetano do Sul (ABC) dizem te feito um levantamento próprio. E pelos cálculos dos servidores, são 17 registros positivos e 29 suspeitos em 20 unidades.

A prefeitura, gestão interina de Anacletto Campanella Junior (Cidadania) diz que são 13 casos confirmados e 32 estão em análise.

As aulas na rede municipal, onde estudam 22 mil estudantes, foram retomadas no dia 11, com até 35% dos alunos em sala.

A inspetora escolar Bia Macedo, integrante do coletivo Servidores em Ação, responsável pelo levantamento paralelo, disse que a administração chegou a negar a existência de casos.

Apesar do registro dos casos, as escolas de São Caetano do Sul não foram fechadas. E essa é a preocupação de pais. Uma das unidades, a Emef (Escola Municipal de Educação Fundamental) Leandro Klein teve um caso confirmado e outros quatro suspeitos. Uma mãe disse que ouviu sobre os casos e ligou na escola. "Eu não estou enviando o meu filho para a escola por opção. E se eu tivesse mandado, o que teria acontecido? Eu tenho pelo menos o direito de saber", afirma.

A Emef Oswaldo Samuel Massei, em São Caetano do Sul, tem dois casos confirmados e dois suspeitos, segundo servidores - Rivaldo Gomes/Folhapress

Resposta

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação de São Caetano do Sul informou que todos os casos confirmados de Covid-19 são de servidores e que está realizando um monitoramento contínuo de suspeitas e casos.

Para realizar o acompanhamento, a secretaria diz ter criado um formulário no Google e orientado os diretores a fazerem o preenchimento e relatar cada caso identificado com informações tais como data de início dos sintomas e dados para contato.

Em relação a não ter fechado as escolas, a pasta alega já ter orientado os gestores a realizarem o afastamento do servidor (funcionário, docente ou terceirizado), assim que houver alguma suspeita. Em relação ao aluno, se houver algum caso confirmado, toda a turma será colocada em quarentena e deverá continuar a acompanhar as aulas de forma remota.

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