Confira as regras para o setor de alimentação na capital paulista na fase emergencial

Padarias podem vender produtos após as 20h, menos refeições e lanches feitos na hora

O governo do Estado de São Paulo, gestão João Doria (PSDB), anunciou, na última semana, medidas mais restritivas na fase emergencial do Plano São Paulo que geraram dúvidas sobre o que realmente pode e o que não pode funcionar, principalmente nos setores de alimentação e logística. As medidas visam enfrentar a pandemia e conter o avanço dos casos de Covid-19.

A ideia principal, de acordo com a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, é diminuir o trânsito das pessoas. “Fizemos uma revisão dos serviços essenciais para que pudéssemos, em alguns, interromper as atividades e, em outros, reduzir a circulação de pessoas através do processo de entrega, delivery”, afirma, ao também explicar cada um dos itens por meio de vídeos no canal do governo do estado no Youtube.

A Prefeitura de São Paulo, gestão Bruno Covas (PSDB), segue as regras definidas pelo governo do estado.

0
Padaria na avenida Sapopemba, na zona leste de São Paulo, aberta após as 20h no primeiro dia do toque de recolher - Ronny Santos/Folhapress

Com as normas mais restritivas, o toque de recolher foi ampliado para o período das 20h às 5h. Nas padarias, que podem funcionar 24 horas, é permitido comprar a famosa dupla pão e leite a qualquer momento. A proibição fica por conta de alimentos manipulados (preparado na hora). Então, se a ideia for pedir um lanche ou um prato feito, o único jeito é o sistema delivery, permitido durante a fase mais dura do Plano São Paulo.

O mesmo vale para os restaurantes e lanchonetes, impedidos de servir qualquer alimento no local ou disponibilizar a retirada pelo próprio cliente.

Apesar de estarem liberadas para funcionar em qualquer horário, as lojas de conveniência também ficam proibidas de manipular alimentos. Continua sendo possível comprar um salgado, mas alimentos que necessitem de aquecimento ou outro tipo de preparo que exija manipulação não podem ser comercializados.

Os supermercados podem manter o horário normal de funcionamento. Apesar da liberação, o governo pede que as pessoas respeitem o toque de recolher e, na medida do possível, façam suas compras até as 20h. Bebidas alcoólicas podem ser vendidas normalmente tanto em mercados quanto em conveniências, mas não podem ser consumidas nestes locais.

Logística

No setor de logística, o estado também diz que borracharia e oficinas mecânicas também podem funcionar normalmente, seguindo os protocolos sanitários.

Plano emergencial - alimentação

Padarias

  • Podem funcionar no horário normal
  • Após às 20h é possível fazer compras, mas não pode manipular alimentos, como pedir lanche para viagem

Restaurantes e bares

  • Continuam podendo ter suas entregas realizadas por delivery, 24 horas, e por drive thru
  • É proibida a retirada no local

Supermercados

  • Não há restrição de funcionamento
  • O governo do Estado pede que as pessoas respeitem o toque de recolher e, na medida do possível, façam suas compras até as 20h

Lojas de conveniência

  • Não há restrição de horário, podem funcionar como as padarias, mas é proibido haver manuseio de alimentos

Venda de bebidas alcoólicas

  • Pode ser realizada como todos os outros produtos nos supermercados e lojas de conveniência, mas o consumo no local está proibido


Fonte: Governo do Estado de SP

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.