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Um mês após queda, estrutura metálica continua dentro do rio Pinheiros, na zona sul de SP

Concessionária que administra a linha-5 lilás contratou empresa para retirar o material

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Mariane Ribeiro
São Paulo

Após um mês da queda da estrutura metálica que faria parte da nova passarela da estação Santo Amaro do metrô, a ViaMobilidade, concessionária que administra a linha 5-lilás, ainda não sabe informar quando ela será retirada do local, nem quando as obras serão retomadas.

A estrutura, que caiu sobre o rio Pinheiros no dia 17 de agosto, faz parte da obra de extensão da plataforma de embarque e desembarque que ampliaria a capacidade de passageiros no lado sul da estação Santo Amaro. Ela conecta a linha 5-lilás do metrô com a estação de mesmo nome da linha 9-esmeralda da CPTM.

A intenção da empresa é eliminar o gargalo que acontece na estação nos horários de pico. Segundo a própria concessionária, em abril de 2019, a estação chegou a receber 110 mil passageiros em apenas um dia.

Procurada, a ViaMobilidade afirma que “contratou uma empresa especializada para a remoção da estrutura metálica que está no rio Pinheiros e que aguarda o resultado dos estudos que estão sendo feitos para começar a realizar a operação”.

Estrutura metálica que caiu dentro do rio Pinheiros, ao lado da estação Santo Amaro da linha 5-lilas do metrô de São Paulo, que permanece no local do acidente há um mês - Rivaldo Gomes/Folhapress

As obras de melhoria do espaço foram iniciadas em 25 de janeiro de 2020 e, até o dia da queda, a previsão da concessionária é de que fosse entregue em janeiro de 2022.

Agora, “a definição do novo cronograma da obra, tanto para a retomada quanto para sua conclusão, só será possível após o término da etapa de retirada da estrutura que caiu”, afirma a ViaMobilidade em nota.

Sobre as possíveis causas do ocorrido, a concessionária diz que a apuração segue sendo realizada.

O acidente não deixou nenhuma vítima gravemente ferida. Segundo o que informou o Corpo de Bombeiros na época, dois operários caíram nas margens do rio, mas sofreram apenas ferimentos leves e logo foram liberados.

Como a estrutura ficou metade no rio Pinheiro e metade na margem, os dois lados da ciclovia foram interditados no dia da queda. No entanto, foi feito um desvio do lado da estação Santo Amaro do metrô e a passagem já está liberada.

Do lado da estação da CPTM, a ciclovia segue interditada e sem previsão de liberação.

Planos iniciais

A intenção da concessionária ViaMobilidade é construir novas plataformas que terão, de um lado, 200 metros de extensão e, do outro, 175. Elas serão sustentadas por treliças metálicas gigantes em formato de “V” sobre o Rio Pinheiros, com um vão livre de 110 metros de uma margem a outra.

No total, serão 4.000 m² de área construída, que ainda contarão com novas escadas rolantes e elevadores, além de um restaurante com vista panorâmica.

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