O aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, não tem mais barreiras sanitárias desde sexta-feira (15). A justificativa da Secretaria Municipal da Saúde para o fim da ação, que também acontecia em três terminais rodoviários da cidade, foi a estabilidade dos casos de Covid-19 na capital paulista.
O objetivo das barreiras, implementadas no dia 27 de maio, foi identificar os casos suspeitos e evitar a disseminação das variantes que provocam a Covid-19. Em quase cinco meses, equipes da Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde) abordaram 801.106 pessoas nos quatro pontos de monitoramento e realizaram ações educativas em um terminal de cargas, dois terminais de ônibus urbanos e três estações do metrô, segundo a secretaria.
Em relação aos casos sintomáticos identificados, foram feitos os devidos encaminhamentos, de acordo com as diretrizes do Programa Municipal de Imunizações.
No aeroporto de Congonhas foram registrados, no período, 157 casos sintomáticos da doença em uma amostra de 555.700 passageiros abordados e 7.816 voos checados (cerca de 70 por dia). Nos terminais rodoviários Tietê, Barra Funda e Jabaquara foram inspecionados 18.020 ônibus e abordadas 213.096 pessoas, 53 delas sintomáticas.
No Terminal de Cargas Fernão Dias foram abordados 8.597 cidadãos e entregues 11.038 folhetos informativos. Nos terminais de ônibus urbanos Brás e Pari e nas estações Vila Matilde, Penha e Artur Alvim, todas da linha 3-vermelha do metrô, foram feitas 646 ações educativas, durante as quais foram abordadas 23.713 pessoas e identificados dez casos sintomáticos.
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