O poderoso Real Madrid, dono do maior número de conquistas da Liga dos Campeões (13) e com mais partidas disputadas na competição (431), flerta com um vexame histórico. Há o risco de os merengues, que estão na lanterna do Grupo A, não se classificarem nem para a Liga Europa, o prêmio de consolação para quem terminar na terceira colocação nessa fase.
O sensacionalismo tomou conta dos diários esportivos espanhóis nesta segunda-feira (21). Isso porque o Real Madrid tem dado munição para criar esse clima de cheiro de catástrofe. O último episódio foi a derrota para o modesto Mallorca, neste sábado. Nesta primeira queda no Espanhol, o clube da capital viu o Barcelona, que iniciou capenga o torneio, assumir a liderança isolada da competição.
Nesta terça-feira (22), as equipes disputam a terceira rodada. No confronto contra o Galatasaray, em Istambul (TUR), o desafio é seguir no páreo e evitar a demissão do francês Zinedine Zidane, o comandante que levou o clube ao tricampeonato (2016, 2017 e 2018).
Por mais que haja o risco de o Real Madrid cair nesta fase de grupos, a situação não é tão caótica quando se olha a frieza dos números, a quantidade de jogos que ainda restam e os adversários que estão envolvidos na disputa. Nessa chave, o líder é o Paris Saint-Germain, com seis pontos, e que deve, sem sustos, se classificar como líder.
Os outros três times estão embolados. O belga Club Brugge, dois pontos. Na última colocação estão empatados, com um ponto, os turcos e os espanhóis. Ou seja, como o PSG deve conquistar a terceira vitória seguida, um triunfo dos merengues ou até um empate mantém a equipe na briga.
Sou convicto de que em momentos críticos, o peso da camisa faz uma tremenda diferença. A do Real Madrid tem uma força incrível. Além disso, a equipe está recheada de jogadores que são mais do que acostumados a viverem sob pressão. Claro que zebras podem acontecer, mas não vejo como os brancos fiquem fora do mata-mata.
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