Movimento em Cidade Tiradentes é baixo na reabertura do comércio

São Paulo

Após passar mais de dois meses de portas fechadas, parte dos comerciantes de Cidade Tiradentes (zona leste de São Paulo) reabriram as lojas nesta quarta-feira (10). O processo ocorreu seguindo cuidados para evitar o vírus, horário reduzido e pouco movimento de clientes dentro dessas lojas.

A vendedora Vitória de Andrade, 21 anos, abriu a loja de roupas às 11h, mas, até as 14h, não havia recebido clientes. Por isso, ela aproveitou para organizar e limpar o local. “Eu já esperava que o movimento seria fraco no primeiro dia”, afirma.

A comerciante Janete Barbosa adaptou a loja para atender os clientes na entrada do estabelecimento, na Cidade Tiradentes
A comerciante Janete Barbosa adaptou a loja para atender os clientes na entrada do estabelecimento, na Cidade Tiradentes - Larissa Teixeira/Folhapress

Ela conta que nem todas as lojas da região voltaram a funcionar. No local, álcool em gel foi disponibilizado, vendedoras e clientes devem usar máscaras e o provador não pôde ser utilizado.

A comerciante Janete Barbosa, 46, adaptou a loja de roupas a fim de evitar a contaminação pelo vírus. Os clientes não podem entrar no local. Eles são atendidos na porta para que não haja contato. Segundo Janete, o movimento nesta quarta-feira foi tranquilo. Ela acredita que isso pode ter sido motivado com a abertura de outros locais e a volta ao trabalho dos moradores da região.

“O movimento está bem fraco”, afirma a autônoma Sandra Moisés da Costa, 53. Os clientes da loja de produtos de limpeza só são atendidos na porta e devem estar utilizando máscara. Além do distanciamento, Sandra reforçou os cuidados com a higienização de mãos e uso de máscara e luvas. “Se pego em dinheiro, utilizo o álcool em gel em seguida”, diz.

Antes da reabertura, a loja de artigos de festa e embalagem de Júlio César, 47, estava trabalhando com entregas. Agora, desde que utilizem máscara, apenas dois clientes de cada vez podem entrar no estabelecimento.

Com álcool em gel disponível para clientes e para a venda, o comerciante viu mais pessoas na rua e comenta que o movimento começou bem. “Espero que a pandemia acabe para não fechar de novo. Estamos precisando trabalhar”, afirma.

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