Cidade de SP vai reservar 24 mil doses da Pfizer para gestantes e puérperas

Depois de suspensão no início da semana, grupo com comorbidades começa a ser imunizado na próxima segunda (17)

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

A Prefeitura de São Paulo vai reservar 24 mil doses da vacina da Pfizer para vacinar grávidas e puérperas (mulheres que tiveram filhos há até 45 dias) com mais de 18 anos e com comorbidades, a partir de segunda-feira (17). O grupo terá prioridade de atendimento nas unidades de saúde.

A imunização dessas pessoas será feita apenas com a vacina da Pfizer porque não há Coronavac para primeira dose na capital e a aplicação da vacina da Oxford/Astrazeneca nesse grupo foi desaconselhada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o que foi seguido em São Paulo.

Segundo o titular da Secretaria Municipal da Saúde, Edson Aparecido, haverá uma "logística especial" para o atendimento de grávidas e puérperas. "Elas terão um atendimento rápido nas unidades de saúde: serão deslocadas para uma das salas para que não fiquem nas filas esperando a vacinação."

De acordo com Aparecido, a quantidade de doses reservadas leva em conta os registros da prefeitura sobre o grupo.

Na quarta (13), São Paulo recebeu 273.336 doses da vacina da Pfizer para a primeira aplicação. Os outros grupos prioritários que estão sendo vacinados também receberão este imunizante até que as doses acabem, quando recomeça a aplicação das doses da Oxford/Astrazeneca.

O secretário, contudo, pede para que se busque a vacina contra a Covid-19 independente do fabricante —na semana passada, pessoas enfrentaram quase cinco horas na fila em busca do imunizante da Pfizer.

"Nesse momento em que ainda há uma escassez de vacinas, não é possível e não se deve escolher entre vacina A e vacina B. A vacina boa é a vacina aplicada."

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.