Três homens foram presos na noite deste sábado (4) suspeitos de terem sequestrado uma família e exigido que eles realizassem transferências via Pix em Osasco, na Grande São Paulo.
Segundo a Polícia Militar, agentes do 14º Batalhão da PM suspeitaram da atitude de dois homens em uma adega no bairro Jaguaribe, em Osasco, e decidiram abordá-los.
Os dois estavam comprando bebidas no estabelecimento usando cartões de crédito de outras pessoas. Perguntados sobre a origem dos cartões, a dupla não soube explicar. A polícia também constatou que os homens portavam um celular roubado.
Durante a abordagem, eles acabaram revelando que um terceiro criminoso mantinha uma família refém.
A polícia foi ao local indicado pela dupla e conseguiu prender o terceiro homem e libertar a família.
“As vítimas foram obrigadas a transferir R$ 65 mil via Pix para os bandidos e tiveram também outros objetos pessoais roubados”, afirmou a Polícia Militar em nota.
Os três homens foram levados para o 5º Distrito Policial de Osasco e o caso foi registrado como roubo, extorsão e corrupção de menores, já que um dos criminosos é menor de idade.
Criminalidade
Esse é mais um caso de sequestro que tem como objetivo forçar a vítima a realizar transferências via Pix. Nas últimas duas semanas foram pelo menos 12 pessoas presas suspeitas de cometerem esse tipo de crime na capital e em cidades da Grande São Paulo.
Essa onda de crimes levou o Banco Central a anunciar, no dia 27 de agosto, uma série de medidas que serão implementadas para tentar evitar casos desse tipo. Entre elas está a determinação do limite de R$ 1.000 para operações com Pix, cartões de débito e TED (Transferência Eletrônica Disponível) entre pessoas físicas entre 20h e 6h. A decisão inclui também transações entre contas do mesmo banco.
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