A Prefeitura de São Paulo vai recadastrar as mais de 26 mil famílias beneficiarias do auxílio-aluguel a partir de setembro.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (31), um dia depois de a Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo da capital ajuizar ação civil pública solicitando o recadastramento dos beneficiados em virtude das suspeitas de fraudes.
Na semana passada, a gestão Bruno Covas (PSDB) anunciou o corte de cerca de 5 mil benefícios porque as famílias estariam sacando o dinheiro do auxílio em outras cidades e até estados.
A suspeita é de uso do dinheiro pago pela prefeitura paulistana para aluguéis em outros municípios. A decisão foi tomada após a realização de um pente-fino.
Para a atualização cadastral, as famílias deverão comparecer na Central de Habitação, na avenida São João, 299 (centro). O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h.
Segundo o secretário municipal de Habitação, João Farias, todas as ações que a Promotoria solicitou estão sendo tomadas.
As famílias que tiveram o o benefício bloqueado por conta de suspeita de fraudes deverão comparecer a um posto de atendimento da Secretaria Municipal de Habitação com comprovantes de que podem receber o benefício, como documentos pessoais de identificação (RG e CPF), comprovante de endereço, declaração de renda, contrato de locação ou uma declaração de terceiros, afirmando que ele recebe aluguel do beneficiário com firma reconhecida.
Segundo a prefeitura, se comprovada a residência no município, as famílias receberão o retroativo e serão recolocadas no programa.
O recadastramento para quem teve o benefício bloqueado tem início nesta quinta-feira (1º).
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