Na primeira edição das Olimpíadas na China, os Jogos de Pequim-2008, ficaram marcados pelos 43 recordes mundiais e 132 recordes olímpicos quebrados. E muitos desses por apenas dois atletas: o nadador norte-americano Michael Phelps e o velocista jamaicano Usain Bolt.

Com a conquista de oito medalhas de ouro em uma única edição do evento, Phelps melhorou a marca do compatriota Mark Spitz, que havia ganhado sete em Munique-1972. Como já tinha seis ouros de Atenas-2004, ele chegou a 14, tornando-se o maior medalhista olímpico da história.

Um detalhe é que nessas oito provas, Phelps quebrou o recorde mundial de sete e o olímpico da outra.

Já Usain Bolt deixou o mundo de boca aberta ao superar os recordes mundiais dos 100 m rasos, 200 m rasos e revezamento 4x100 m rasos, conquistando os respectivos ouros. Este último, porém, foi tirado em 2017 após Nesta Carter, seu colega de prova, ter sido pego em exame antidoping realizado posteriormente.

O Brasil também conquistou feitos históricos na China. A começar pelo ouro do nadador Cesar Cielo nos 50 m livre, com direito a três quebras do recorde olímpico. Ele também ganhou o bronze nos 100 m livre.

Ao todo, a delegação brasileira de 277 atletas conquistou 3 ouros, 4 pratas e 10 bronzes. Os outros ouros foram da seleção feminina de vôlei e da saltadora em distância Maurren Maggi, que conquistou a primeira medalha de ouro de uma mulher brasileira em esporte individual.

Os Jogos de Pequim tiveram 10.942 atletas (4.637 mulheres) de 204 países competindo em 302 eventos. Pela primeira vez, a China ficou em primeiro lugar no quadro geral, com 100 (48 ouros, 22 pratas e 30 bronzes), contra 112 dos EUA (36 ouros, 39 pratas e 37 bronzes).

Mulheres brasileiras fazem a diferença no resultado final

As atletas do país foram responsáveis por cinco medalhas em Pequim: além dos ouros de Maurren Maggi e da seleção de vôlei, foram 3 bronzes: Ketleyn Quadros (judô), Natalia Falavigna (taekwondo) e a dupla Isabel Swan/Fernanda Oliveira (vela).

Revezamento do Brasil herda o bronze após caso de doping

O time do revezamento 4x100m rasos (Bruno Lins, José Carlos Moreira, Sandro Viana e Vicente Lenilson) recebeu o bronze em 2019, devido à desqualificação da Jamaica, que foi campeã, mas teve a medalha tirada pelo doping de Nesta Carter.



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